As séries iniciais do Ensino Fundamental são marcadas pela descoberta das linguagens formais, que envolvem o domínio da leitura e da escrita e a utilização formal dos números e símbolos matemáticos.
O 1º ano é um período em que se estrutura a construção formal da leitura e da escrita. Esse processo de alfabetização que se inicia desde a Educação Infantil se consolida nessa fase por meio de Projetos e intervenções do professor que permitem a descoberta dos sons, das palavras, das relações fonológicas de maneira lúdica e prazerosa. Na proposta da Coeducar, os alunos são estimulados a pensar sobre a escrita e a registrar seu pensamento e hipóteses sem os modelos pré-estabelecidos ou cartilhas. Ler e escrever é sempre uma aventura, um desafio, do qual todos participam, cada um a sua maneira e em seu tempo. Além dos professores regentes de cada turma, os alunos do 1º ano têm também professores especialistas de Arte e Musicalização, Educação Física e Incentivo à Leitura, com profissionais capacitados e habilitados para desenvolver um trabalho integrado às necessidades dos alunos, atuando de forma interdisciplinar.
A metodologia de trabalho nessas séries se organiza a partir de vivências, análises e discussões, seguidas de sistematizações dos conteúdos estudados. Por meio de leituras, discussões, debates, pesquisas, visitas, teatros, construções de painéis, resolução de desafios, o conteúdo é explorado, vivenciado e assimilado pelos alunos de forma significativa, pois é por meio da compreensão que a aprendizagem se efetiva. A sistematização do conteúdo acontece de forma prazerosa, como, por exemplo, as Gincanas e Jogos - chamados por nós de "Soletrando" - para a sistematização da gramática e da ortografia. O incentivo à leitura é também um diferencial na Coeducar. Além da leitura diária e do livre acesso à biblioteca, temos o Seminário de Literatura, voltado para uma análise de obras literárias, com a extrapolação dessas análises com a construção de textos, poemas, teatros, painéis... Ouvir histórias pelo prazer de mergulhar no mundo da fantasia é uma constante nesse segmento. Muito além do simples prazer de ouvir, as histórias permitem também fluir as emoções. Os conceitos matemáticos também são trabalhados, partindo sempre de situações concretas, possibilitando a construção do número e de suas relações com o cotidiano.
Visamos oferecer um currículo integrado, voltado para a experimentação, e para a construção do pensamento autônomo, portanto, os alunos do 2º ao 5º ano têm, além das matérias básicas obrigatórias, aulas de Arte e Musicalização, Incentivo à Leitura, Inglês e Laboratório de Ciências, com profissionais capacitados e habilitados para desenvolver um trabalho integrado às necessidades dos alunos, atuando de forma interdisciplinar. Temos ainda o "Dia do Jogo", quando as crianças desse segmento (2º ao 5º ano) trazem de casa jogos educativos diversos. Essa atividade envolve crianças de diversas idades, incentivando alunos de séries diferentes a jogarem e a pensarem juntos. É comum vermos pais, que ao chegarem à escola no fim das tardes de sexta-feira, se integram aos jogos, seja para apenas apreciarem o desenvolvimento dos mesmos ou para interagirem como parceiros. O jogo, além de sua natureza lúdica, contribui para o desenvolvimento físico, motor, social, moral e cognitivo. É na interação entre pares, e no prazer de jogar que as regras são compreendidas, vivenciadas ou reconstruídas. A imprevisibilidade do jogo incentiva e desafia o pensamento para novas estratégias, o que envolve construção de conhecimento e de desenvolvimento. E é centrado nesses conceitos que os jogos fazem parte do trabalho da Coeducar. Não só nas sextas-feiras, mas também no dia-a-dia da sala, nas diversas disciplinas.
Um dos eixos do nosso trabalho é a Pedagogia de Projetos que, nesse segmento, abrange as temáticas sociais na construção de conceitos relacionados, especialmente, aos conteúdos de Geografia e História. Pretendemos assim, possibilitar aos alunos uma ampliação dos conceitos, visando formar alunos autônomos e reflexivos, que se reconheçam no tempo e no espaço, como sujeitos históricos e sociais, capazes de interagir e de transformar o mundo em que vivem.